sábado, 4 de março de 2017

A vida...



Porque a vida é fugaz,
tão veloz, tão passageira.
E nós sofremos demais,
por mesquehices, por besteira.

Tudo um dia se desfaz,
mesmo que queira ou não queira.

Importa é viver em paz,
pois quando olhamos para trás,
lá se foi a vida inteira.

PN

Li em qualquer lado. Foi editado para o tempo atual

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Liberdade, o que é isso?




Liberdade o que é isso? Será que algum de nós é livre?

Na História humana o homem sempre tentou libertar-se de alguma coisa.
Querer ser livre faz-nos pensar no passado, mas também envia o nosso pensamento para o futuro.
Estar livre de alguma coisa, quando muito nos tira as “grilhões”. E nem sempre a liberdade nos é benéfica, a História é a prova disso.

Muitos querem a liberdade, e depois o que vão fazer?

A história real que eu vou contar a seguir nos ilustra exactamente isso.

Na revolução Francesa existia a Bastilha. Era a penitenciária mais conhecida de França. Garantida para aqueles condenados com prisão perpétua.
Ou seja, entrava-se vivo na Bastilha, mas jamais se saía vivo de lá. Quando eles eram lá colocados e presos com algemas ou grilhetas, as chaves eram colocadas fora, pois não iriam ser mais precisas. Para que eram precisas se as fechaduras jamais se abriam. Havia milhares de presos; de que serviria guardar tantas chaves? Se depois de entrarem lá, nas prisões escuras, ficavam lá para sempre!

Pois, mas os revolucionários franceses achavam a melhor coisa era libertar as pessoas da Bastilha. Naquelas celas escuras existiam pessoas que estavam lá à cinquenta ou sessenta anos em tortura, simplesmente porque desobedeceram à lei.

Os revolucionários abriram os protões da Bastilha e carregaram as pessoas para fora. As pessoas ficaram sem saber o que fazer.
É normal, para uma pessoa que esteve presa durante dezenas de anos em celas escuras e agora ver o sol era assustador.
Muitos não queriam sair. Os olhos estavam muito perceptíveis. Quando entraram para a Bastilha tinham vinte e cinco anos e agora têm setenta e tais. Viveu a sua vida lá, por isso para quê sair? A cela escura é o seu lar.

Os revolucionários queriam libertar os presos, mas os presos lutavam, pois não queriam sair.
Lá tinham comida, podiam descansar. E lá fora os amigos talvez não os reconheceriam ou talvez já morreram…
Diziam: Porque nos estão obrigar a sair? Onde é que vamos dormir? Não temos casa, nem família,o  nosso mundo todo mudou. Não nos torturem mais, já fomos bastante torturados.

Porém os revolucionários são pessoas teimosas e não ouviam. E o presos foram obrigados a sair da Bastilha, mas na mesma noite a maior parte das pessoas voltaram.

Os revolucionários ficaram chocadíssimos.

Isto mostra que para muitos a liberdade não é uma bênção.

No entanto é compreensível que o homem queira ser livre. Mas o que é que o homem faz com a liberdade?
O que me parece é que a humanidade sabe viver em cativeiro, mas não sabe viver em liberdade.

Estranho… em cativeiro as pessoas vivem, em liberdade as pessoas matam-se umas às outras.   

terça-feira, 16 de abril de 2013

Dificuldades



Tudo o que sinto,
na marginalidade das coisas
o encontro.
Tudo o que vejo,
na interrogação das questões
o descubro.
Tudo o que ouço,
na imaginação dum sonho inacabado
o agarro.

De tudo o que sinto,
o que vejo,
e que ouço,
nada me fica e não ser o vão.
O desespero de despertar
da insónia mal dominada
na penumbra duma noite solitária
entre o tudo e o nada.

De factos e coisas achadas
descobrindo a paranóia dos sonhos
o irreal aparece deslumbrado
na imbecilidade do previsto.

PN

sábado, 16 de março de 2013

As cinco coisas que as pessoas mais se arrependem antes de morrer.

Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog – Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.

Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».

Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.

Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».

Fonte-Sol

quinta-feira, 7 de março de 2013

Verde



Está tudo tão verde!
As árvores, as plantas, a erva...

Mas por muito que se esforcem
nunca conseguirão ser tão verdes,
como o verde dos teus olhos.

São como as pombas de algumas cidades
voam, voam livres para cá e para lá.

É o verde que agora me faz sonhar
só o verde, o teu verde belo,

Eternamente belo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

ALGUÉM



És bela e sedutora,
cativante, apaixonada.
Atrais...
Crias ilusões,sonhos,
fazes ver o que não existe,
fazes voar, viajar.
Sem no entanto, sair do lugar,
és má,cruel.
Destróis quem de ti se apaixona
seduzes e depois...
Matas.
Usas, acostumas-te, habituas-te,
quem cai nos teus braços,
poderá jamais se libertar...

Teu nome?

DROGA!!!