sábado, 27 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Liberdade, o que é isso?
Liberdade o que é isso? Será que algum de nós é livre?
Na História humana o homem sempre tentou libertar-se de
alguma coisa.
Querer ser livre faz-nos pensar no passado, mas também
envia o nosso pensamento para o futuro.
Estar livre de alguma coisa, quando muito nos tira as “grilhões”.
E nem sempre a liberdade nos é benéfica, a História é a prova disso.
Muitos querem a liberdade, e depois o que vão fazer?
A história real que eu vou contar a seguir nos ilustra exactamente
isso.
Na revolução Francesa existia a Bastilha. Era a
penitenciária mais conhecida de França. Garantida para aqueles condenados com
prisão perpétua.
Ou seja, entrava-se vivo na Bastilha, mas jamais se saía
vivo de lá. Quando eles eram lá colocados e presos com algemas ou grilhetas, as
chaves eram colocadas fora, pois não iriam ser mais precisas. Para que eram
precisas se as fechaduras jamais se abriam. Havia milhares de presos; de que
serviria guardar tantas chaves? Se depois de entrarem lá, nas prisões escuras,
ficavam lá para sempre!
Pois, mas os revolucionários franceses achavam a melhor
coisa era libertar as pessoas da Bastilha. Naquelas celas escuras existiam
pessoas que estavam lá à cinquenta ou sessenta anos em tortura, simplesmente
porque desobedeceram à lei.
Os revolucionários abriram os protões da Bastilha e carregaram
as pessoas para fora. As pessoas ficaram sem saber o que fazer.
É normal, para uma pessoa que esteve presa durante
dezenas de anos em celas escuras e agora ver o sol era assustador.
Muitos não queriam sair. Os olhos estavam muito perceptíveis.
Quando entraram para a Bastilha tinham vinte e cinco anos e agora têm setenta e
tais. Viveu a sua vida lá, por isso para quê sair? A cela escura é o
seu lar.
Os revolucionários queriam libertar os presos, mas os
presos lutavam, pois não queriam sair.
Lá tinham comida, podiam descansar. E lá fora os amigos
talvez não os reconheceriam ou talvez já morreram…
Diziam: Porque nos estão obrigar a sair? Onde é que vamos
dormir? Não temos casa, nem família,o nosso mundo todo mudou. Não nos torturem
mais, já fomos bastante torturados.
Porém os revolucionários são pessoas teimosas e não
ouviam. E o presos foram obrigados a sair da Bastilha, mas na mesma noite a
maior parte das pessoas voltaram.
Os revolucionários ficaram chocadíssimos.
Isto mostra que para muitos a liberdade não é uma bênção.
No entanto é compreensível que o homem queira ser livre. Mas
o que é que o homem faz com a liberdade?
O que me parece é que a humanidade sabe viver em cativeiro,
mas não sabe viver em liberdade.
Estranho… em cativeiro as pessoas vivem, em liberdade as
pessoas matam-se umas às outras.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Dificuldades
Tudo o que sinto,
na marginalidade das coisas
o encontro.
Tudo o que vejo,
na interrogação das questões
o descubro.
Tudo o que ouço,
na imaginação dum sonho inacabado
o agarro.
De tudo o que sinto,
o que vejo,
e que ouço,
nada me fica e não ser o vão.
O desespero de despertar
da insónia mal dominada
na penumbra duma noite solitária
entre o tudo e o nada.
De factos e coisas achadas
descobrindo a paranóia dos sonhos
o irreal aparece deslumbrado
na imbecilidade do previsto.
PN
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