Tudo o que sinto,
na marginalidade das coisas
o encontro.
Tudo que vejo,
interrogação das questões
o descubro.
Tudo que ouço,
na imaginação dum sonho inacabado
o agarro.
De tudo o que sinto,
o que vejo e o que ouço,
nada me fica a não ser o vão.
O desespero de despertar
na penumbra duma vida solitária,
entre o tudo e o nada...
De factos e coisas achadas,
descobrindo a paranóia dos sonhos.
O irreal aparece deslumbrado,
na imbecilidade do previsto.
PN
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